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sábado, 23 de março de 2013

Parabéns Floripa!


       Florianópolis...   FLORIPARABÈNS!!!!

                           ontem e hoje
 

  Quanto mais anos  passam, mas Ela fica  bonita e jovem ainda..

         “Nascida para brilhar” brilha ponte, brilha praça,, brilha a lua no mar...

           Onde a Natureza  esparrama,  sente-se em casa  , deslumbra-se

          Reduto de muitos que aqui chegam em busca de qualidade de vida..

        Nesta corrida desordenada de um “refúgio”, Ela cresce, multiplica.

                Portanto, todo cuidado é pouco,Ela precisa ser tratada com carinho,

                 cuidar dos seus     mananciais, suas praias

                Para ela continuar com o seu brilho próprio.

 

                Ela é  encanto e beleza, essa  magia,  não vem somente das bruxas, é um mistério. Aquém interessar, desvenda se for capaz...E foi esse tal mistério, que me arrastou numa “rede”  instrumento de pescador, ou descanso, misteriosamente encantou-me de tal maneira,  que há dez anos, mesmo sem saber, num  dia antes ao  aniversário desta maravilhosa cidade, aqui me achei..e vim para ficar .

>>>E no balanço da rede rendada pelas rendeiras da Lagoa da Conceição, faço poesias como quem brinca com as letras prá lá e prá cá, proseio com

os ilhéus, com esse povo de mistura rara.

 

Florianópolis, assim como premiaste-me com a  inspiração há anos esquecida, perdida, hoje rendo a minha homenagem aquela que me abraçou como uma mãe adotiva e acolhedora. Costumo sempre falar “Se Florianópolis é a casa da Natureza” meu bairro é o quintal .

 

 Parabéns  Florianópolis pelo os seus 287 anos !

 

 

sábado, 9 de março de 2013

Outro olhar sobre Florianópolis(série: minhas crônicas)





Todo mundo vai ao centro diariamente: Estudantes, trabalhadores, donas de casa, crianças e por ai vai. Uns vão de carros, motos, mas a grande massa popular, usa mesmo, o  ônibus. Sem carro como estou  no momento, por um lado é ruim, tudo longe, o ponto então...Haja pernas para dar conta de chegar até lá. Por outro lado andar de ônibus têm suas vantagens, me fascina, observo coisas que não interessam a maioria das pessoas. Faço questão de ficar do lado da janela e alterno toda vez que vou à cidade, lá é que sempre vejo curiosidades.

 

           Um dia desses  saí, o tempo estava meio duvidoso, ameaçava sair o sol, ao mesmo tempo chuviscava e estava frio.Na estrada de areia clara, que costumo fazer o meu trajeto diário,deparo com uns “quero-quero” tentando avançar em mim, na hora não entendi o por quê daquela agressão tão rápida, nem ao menos deu tempo de me defender,. Em seguida encontrei um casal e comentei sobre o acontecido, o qual me alertou. Era por causa de um ninho deles que estava cheio de filhotes...Então era isso! Segui em frente. Olhei como de costume a paisagem, os quintais floridos, dei de cara com um belo cavalo, morava mesmo no quintal, e ele comendo grama, percebi que ela estava toda aparadinha, parecia que tinha sido passado um cortador,  pensei: este cavalo é um cortador natural de grama!, Nada desperdiçava... Bom e a viagem rumo ao centro continua.

 

          No ônibus, observo as árvores centenárias de um bairro antigo. Parecem monstros gigantes cheios de tentáculos, casarões antigos com quintais tão diferentes, bem fora de moda, porém, bonitos. A sensação é que naquele exato momento, tudo parou no tempo.





 

                Quando chego ao centro fico pensando na utilidade da calçada. Serve para tudo: pedestre, pedinte, camelôs, serve para tropeçar, até mesmo mendigo dormir. E por incrível que pareça... Os índios guaranis sobreviverem, cantando e dançando, e os transeuntes jogando moedas na sua cesta de palha, eu me pergunto: A que ponto meu Deus eles chegaram? Eles perderam o seu espaço, são a minoria, mesmo assim precisa passar por isso.

          

                  Sigo adiante, vejo mais outra índia, vendendo artesanato  indígena, com os seus curumins sujinhos em volta, e  um recém-nascido no colo. Confesso nunca tinha visto assim tão bebê, cheguei a bajular, com graça e cuidado, pergunto o nome, surpreendo, o nome dele, nada a ver com os nomes originais “David” perderam a sua identidade como legítimos brasileirinhos. bem como os demais, tudo nome estrangeiros.

             Fico por aqui... Vem  em quando tem mais...


 
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