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quarta-feira, 30 de março de 2011

Os fazendeiros


Era uma vez um fazendeiro rico, sua fazenda era próspera, muito gado, muitos pés de cacau,  um cafezal imenso, tinha um pomar que era um encanto. Havia na fazenda: goiabeiras, jabuticabeiras, mangueiras,laranjeiras, não para vender, somente para consumo próprio e de certo de  enfeite..
Alguns problemas afetam uns fazendeiros ricos, acham que têm tudo aquilo porque plantou  e era assim que este fazendeiro achava” plantei por isso tudo é meu”!

Quando algumas crianças invadiam o pomar, para pegar algumas frutas para comer, ele ameaçava com uma espingarda,muitas vezes pegavam as crinaças trepadas na jaboticabeiras, dava tiros pra cima para assustar. Nem dava, nem deixava comer, as frutas desperdiçavam, apodreciam, mas ele não  não davam nada nem ao vizinho ao lado da cerca que era outro fazendeiro.

Este era mais pobre que ele, pois acabara de construir a sua pequena fazenda,  algumas criações: galinhas ,porcos, umas vacas de leite. Vivia de vender ovos, galinhas, uns queijos que fazia e de vez em quando  matava um porco, vendia parte  dele para as despesas de casa. Seu pomar era pobre, ainda era mudas enxertadas, quase nada dava, tinha uma filharada e muitas vezes, viu o fazendeiro rico da carreira nos filhos, por causa das frutas..  Ficava triste, mas não concordava com atitude dos filhos, chamava atenção deles para não cobiçar o alheio...mas, sabe criança como é...Até certos adultos são assim.

Teve uma idéia:

Todos os dias pela manhã ele levantava as mãos para o céu e agradecia abençoando toda a fazenda em especial ao pomar, assim;”

“Graças a Deus, por tudo o que tenho e o que é meu é teu!”

 O rico observando aquele ritual que o fazendeiro pobre fazia diariamente, começou a agradecer o que era dele.
 “Graça a Deus pelo o que eu tenho que é somente meu!”

O pomar do fazendeiro pobre começou a desenvolver rápido, logo na época das frutas começou a brotar e dar frutos em abundância para alegria da filhada dele,. Quanto mais aumentava a sua produtividade em toda fazendinha, mais ele agradecia com a mesma prece.
O fazendeiro rico também, mas pelo o contrário, por causa do seu egoísmo, até na hora de agradecer (tudo meu). Deu uma praga no pomar, muitos frutos mirrados, bichados, quase não dava frutos bons.
Certamente não foi um castigo de Deus e sim um alerta para ele entender que nem tudo o que ele tinha era dele, nem tudo é para se vender, fartura foi feita para dividir gratuitamente, isto se cham CARIDADE.

                        Dora Duarte

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